ASSEMBLEIA-GERAL DA FILARMÓNICA DO CRATO

A Filarmónica do Crato realizou mais uma Assembleia-geral onde juntou (poucos) associados e quase todos os elementos dos órgãos sociais. A mesma decorreu nas suas instalações na tarde de 29 de janeiro de 2017, domingo.

Foram aprovados todos os documentos – relatório de atividades de 2016, Plano de Atividades para 2017 e Relatório de Contas de 2016. Foi também aprovada a Lista A, por unanimidade, única a sufrágio, e que reconduziu Filipe Lopes da Conceição para um sexto mandato consecutivo. E em equipa que ganha não se mexe…O certo é que o Presidente da Direção (e a sua equipa) está como o “vinho do Porto”: cada vez melhor! É notório que a sua dedicação é toda por amor à coletividade e que não há qualquer tentativa de perpetuar o trabalho do seu pai, Zé Belo, nem de o imitar. Simplesmente, o Presidente aprendeu a gostar da Banda e já a entranhou de tal forma que pode e deve ficar o tempo que quiser e que consiga desde que trabalhe como o faz e tem feito nos últimos anos. É verdade que têm saído músicos, mas também é um visível que a banda tem conseguido ultrapassar essas vicissitudes. E isso só tem sido possível com um grupo coeso de diretores e um conjunto de executantes capazes e dedicados.

Em 2016 a Filarmónica cumpriu 90 ensaios e esteve presente em 28 atuações perfazendo 118 eventos, com forte participação dos músicos, parando apenas a sua atividade para merecidas férias, entre os dias 18/12/2016 e 06/01/2017. Para além da atividade normal, há a destacar a participação em 8 encontros de bandas. A Escola de música, continua a ser uma aposta forte e tem funcionado com boa dinâmica. Prevê-se até final do ano de 2017 a entrada de vários músicos. Destaca-se ainda a presença assídua e maciça de músicos do Crato nas várias orquestras da Federação de Bandas distrital. No final do ano a Banda aderiu a um importante projeto da Federação – Aperfeiçoamento de Jovens Músicos – em parceria com o Conservatório de Portalegre, que traz às bandas os seus professores sendo que em apenas três meses é possível ver melhorias evidentes em muitos dos perto de 20 elementos que participam no projeto nos mais diversos naipes.

Quanto às contas, apesar das muitas despesas, a Direção obteve um saldo positivo de quase 5000 euros (4.848,88) sendo €48.683,13 o total das receitas e € 43.834,25 o total de despesas. Por conseguinte, somando o exercício de 2016 com o pecúlio acumulado nos anos anteriores, a Filarmónica pode enfrentar os próximos tempos com um saldo bastante digno.

No que diz respeito aos novos órgãos sociais para o biénio de 2017/18, Filipe Lopes terá os mesmos colegas de Direção (António João Fernandes, Miguel Pitacas, José António Belo e Ângelo Dias Relvas, respetivamente Vice-Presidente, Tesoureiro, Secretário e Vogal). Entrou para a nova equipa mais um vogal, nomeadamente Américo Aurélio. No que diz respeito à Assembleia-geral, manteve-se o Presidente e o Secretário, Virgílio Ramos e Nélson Carvalho sendo que o Vice-Presidente, Mário Antão, recentemente falecido, foi substituído pela sua filha – Sónia Mirrado. O Conselho Fiscal manteve a sua estrutura com o Presidente, José Filipe Carrilho e o Relator, António Augusto Carvalho. O seu Vice-presidente, Isidoro Aires, também falecido, foi substituído por Cassiano Sousa, filho de Clauvides de Sousa, grande músico (e mesmo maestro) e neto do maestro Sousa, que veio para o Crato para dirigir a então Banda Municipal Cratense em 1945, substituindo o conceituado maestro Raúl Morais Franco, que a dirigia desde 1942. Bom trabalho a todos!

 

Deixar comentário