Hoje foi um dia muito importante para a Filarmónica do Crato!
Hoje, domingo de Ramos, 10 de abril de 2022, foi um dia de enorme importância para a Filarmónica do Crato. Porquê?
Porque lançou seis novos executantes!
Mas isso até é normal?!
Aí é que está a razão do título. Essa normalidade foi interrompida durante 4 anos, ou melhor 52 meses. Neste lapso de tempo, de mais de 200 semanas, s alunos não abundaram na Escola de Música da Banda e a pandemia ainda veio afastar os poucos que por lá andavam.
Graças ao Projeto Classband, introduzido pelo município do Crato no Agrupamento de Escolas em setembro de 2021, existem mais de 200 alunos do 1º ao 9º ano, a aprender a tocar um instrumento de sopro. E a Escola de Música da Banda, voltou a ganhar vitalidade. Muito obrigado ao município do Crato e ao seu Presidente…Não é só com obras físicas que se faz obra, a obra humana, mais difícil de ver, e que não ganha votos, é ainda mais importante. E ajudar a sua embaixatriz a sobreviver e a manter-se, é obra. O resto, é do valor do trabalho do maestro Humberto Damas e da Direção, com o apoio dos pais e a vontade dos jovens. E isto não vai ficar por aqui…até dezembro, teremos mais uma dúzia de novos executantes!
Estão de parabéns os jovens Celina Isabel Grenho Maria, de 15 anos, clarinete, que vem de Aldeia da Mata, os restantes são do Crato ou residem na sede de concelho; a Miriã Isabel Carona Pereira, de 14 anos, clarinete; a Sílvia Maria Pombo Gregório, de 15 anos, irmã da Clarisse, que já foi nossa clarinetista; a Rita Filipe Mendes Tomé, de 13 anos, flauta; a Maria Farinha Carvalho, de 12 anos, flauta, filha da nossa saxofonista vanda Cardoso e do nosso diretor Nélson Carvalho, que passa a ser a nossa mascote, título que ostentava o jovem João Batista, que iniciou aos 9 anos e tem atualmente 13; e, o único rapaz, o Francisco de Jesus Ventura Franco, 13 anos, trombone.
Refira-se que os nossos novos colegas iniciaram os ensaios no começo de fevereiro.
(da esquerda para a direita: Sílvia, Rita, Celina, Miriã, Maria e Francisco)
Deixamos umas fotos do momento festivo que as suas famílias lhes proporcionaram, bem como a todos os colegas, que os têm acolhido da melhor forma, dando-lhes os melhores ensinamentos que sabem. Um bem-haja pelo beberete antes da procissão e muitos votos para que todos se mantenham nesta nobre família, de muitas aprendizagens e experiências para a vida, durante muitos anos!
Quanto à Procissão em si, correu bem, ainda se notam alguns resquícios da pandemia na Banda e nos músicos, mas vamos ultrapassar tudo com espírito de trabalho e carolice. Os novos elementos integraram-se bem e ficaram a perceber que ser músico exige sacrifício físico, pessoal, familiar, mas é uma atividade muito digna e bonita.