A Filarmónica do Crato marcou presença em mais uma cerimónia de celebração do 25 de abril de 74. Depois de 42 anos sobre o importante dia, a velhinha banda mantém viva a chama da democracia tendo marcado presença na cerimónia do hastear da bandeira junto ao município do Crato, com muitas autoridades e civis e com muitos cicloturistas. A interpretação de “A Portuguesa” foi boa e a banda apresentou-se com cerca de 35 elementos. De seguida, e em comitiva, os presentes acompanharam a banda até à sede da união de Freguesias onde após nova interpretação do hino nacional, ouvimos o Presidente da União e o Presidente da Câmara.
Logo de seguida, a Filarmónica, liberta das restantes comemorações (o que sucede nos últimos três anos, mas faz com que a banda não vá a algumas freguesias há muito tempo) pela organização, deslocou-se para Gáfete onde iria abrilhantar os festejos em honra de S. Marcos, festa onde estava a 25 de abril de 1974.
Antes da procissão de S. Marcos interpretou novamente “A Portuguesa” junto à sede da Junta de Freguesia (antiga Câmara) de Gáfete onde o seu Presidente, José Garcia, discursou brevemente assim como Correia da Luz.
Com o novo horário, a Procissão de São Marcos passou a ter muito maior dignidade com a presença massiva dos habitantes e naturais de Gáfete. A Banda esteve em muito bom plano.
Seguiu-se o extraordinário almoço no espaço da Capela de S. Marcos e longas horas de convívio entre os músicos e a população tendo os mais novos ocupado o tempo em jogos e brincadeira. O espaço do São Marcos estava bastante bem tratado e ainda melhor e o dia foi de encomenda, finalmente tivemos um extraordinário dia de primavera. À hora do concerto o público chegou-se às imediações da Capela e aplaudiu vivamente a excelente a atuação da Banda, que demonstrou pujança, qualidade e vitalidade, sem muitos músicos mas com uma coesão e consistência entre naipes apreciável.
Seguidamente, ocorreu a pequena procissão em redor da igreja e onde se assiste a um sermão alusivo ao santo homenageado, desta vez, através no novo pároco, Padre Jacinto, de origem polaca.
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